Pular para o conteúdo
- A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba.
- O que anda na retidão teme ao SENHOR, mas o que anda em caminhos tortuosos, esse o despreza.
- Está na boca do insensato a vara para a sua própria soberba, mas os lábios do prudente o preservarão.
- Não havendo bois, o celeiro fica limpo, mas pela força do boi há abundância de colheitas.
- A testemunha verdadeira não mente, mas a falsa se desboca em mentiras.
- O escarnecedor procura a sabedoria e não a encontra, mas para o prudente o conhecimento é fácil.
- Foge da presença do homem insensato, porque nele não divisarás lábios de conhecimento.
- A sabedoria do prudente é entender o seu próprio caminho, mas a estultícia dos insensatos é enganadora.
- Os loucos zombam do pecado, mas entre os retos há boa vontade.
- O coração conhece a sua própria amargura, e da sua alegria não participará o estranho.
- A casa dos perversos será destruída, mas a tenda dos retos florescerá.
- Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte.
- Até no riso tem dor o coração, e o fim da alegria é tristeza.
- O infiel de coração dos seus próprios caminhos se farta, como do seu próprio proceder, o homem de bem.
- O simples dá crédito a toda palavra, mas o prudente atenta para os seus passos.
- O sábio é cauteloso e desvia-se do mal, mas o insensato encoleriza-se e dá-se por seguro.
- O que presto se ira faz loucuras, e o homem de maus desígnios é odiado.
- Os simples herdam a estultícia, mas os prudentes se coroam de conhecimento.
- Os maus inclinam-se perante a face dos bons, e os perversos, junto às portas do justo.
- O pobre é odiado até do vizinho, mas o rico tem muitos amigos.
- O que despreza ao seu vizinho peca, mas o que se compadece dos pobres é feliz.
- Acaso, não erram os que maquinam o mal? Mas amor e fidelidade haverá para os que planejam o bem.
- Em todo trabalho há proveito; meras palavras, porém, levam à penúria.
- Aos sábios a riqueza é coroa, mas a estultícia dos insensatos não passa de estultícia.
- A testemunha verdadeira livra almas, mas o que se desboca em mentiras é enganador.
- No temor do SENHOR, tem o homem forte amparo, e isso é refúgio para os seus filhos.
- O temor do SENHOR é fonte de vida para evitar os laços da morte.
- Na multidão do povo, está a glória do rei, mas, na falta de povo, a ruína do príncipe.
- O longânimo é grande em entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura.
- O ânimo sereno é a vida do corpo, mas a inveja é a podridão dos ossos.
- O que oprime ao pobre insulta aquele que o criou, mas a este honra o que se compadece do necessitado.
- Pela sua malícia é derribado o perverso, mas o justo, ainda morrendo, tem esperança.
- No coração do prudente, repousa a sabedoria, mas o que há no interior dos insensatos vem a lume.
- A justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos.
- O servo prudente goza do favor do rei, mas o que procede indignamente é objeto do seu furor.
- A loucura é mulher apaixonada, é ignorante e não sabe coisa alguma.
- Assenta-se à porta de sua casa, nas alturas da cidade, toma uma cadeira,
- para dizer aos que passam e seguem direito o seu caminho:
- Quem é simples, volte-se para aqui. E aos faltos de senso diz:
- As águas roubadas são doces, e o pão comido às ocultas é agradável.
- Eles, porém, não sabem que ali estão os mortos, que os seus convidados estão nas profundezas do inferno.
- Filho meu, guarda as minhas palavras e conserva dentro de ti os meus mandamentos.
- Guarda os meus mandamentos e vive; e a minha lei, como a menina dos teus olhos.
- Ata-os aos dedos, escreve-os na tábua do teu coração.
- Dize à Sabedoria: Tu és minha irmã; e ao Entendimento chama teu parente;
- para te guardarem da mulher alheia, da estranha que lisonjeia com palavras.
- Porque da janela da minha casa, por minhas grades, olhando eu,
- vi entre os simples, descobri entre os jovens um que era carecente de juízo,
- que ia e vinha pela rua junto à esquina da mulher estranha e seguia o caminho da sua casa,
- à tarde do dia, no crepúsculo, na escuridão da noite, nas trevas.
- Eis que a mulher lhe sai ao encontro, com vestes de prostituta e astuta de coração.
- É apaixonada e inquieta, cujos pés não param em casa;
- ora está nas ruas, ora, nas praças, espreitando por todos os cantos.
- Aproximou-se dele, e o beijou, e de cara impudente lhe diz:
- Sacrifícios pacíficos tinha eu de oferecer; paguei hoje os meus votos.
- Por isso, saí ao teu encontro, a buscar-te, e te achei.
- Já cobri de colchas a minha cama, de linho fino do Egito, de várias cores;
- já perfumei o meu leito com mirra, aloés e cinamomo.
- Vem, embriaguemo-nos com as delícias do amor, até pela manhã; gozemos amores.
- Porque o meu marido não está em casa, saiu de viagem para longe.
- Levou consigo um saquitel de dinheiro; só por volta da lua cheia ele tornará para casa.
- Seduziu-o com as suas muitas palavras, com as lisonjas dos seus lábios o arrastou.
- E ele num instante a segue, como o boi que vai ao matadouro; como o cervo que corre para a rede,
- até que a flecha lhe atravesse o coração; como a ave que se apressa para o laço, sem saber que isto lhe custará a vida.
- Agora, pois, filho, dá-me ouvidos e sê atento às palavras da minha boca;
- não se desvie o teu coração para os caminhos dela, e não andes perdido nas suas veredas;
- porque a muitos feriu e derribou; e são muitos os que por ela foram mortos.
- A sua casa é caminho para a sepultura e desce para as câmaras da morte.
- Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe;
- ata-os perpetuamente ao teu coração, pendura-os ao pescoço.
- Quando caminhares, isso te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo.
- Porque o mandamento é lâmpada, e a instrução, luz; e as repreensões da disciplina são o caminho da vida;
- para te guardarem da vil mulher e das lisonjas da mulher alheia.
- Não cobices no teu coração a sua formosura, nem te deixes prender com as suas olhadelas.
- Por uma prostituta o máximo que se paga é um pedaço de pão, mas a adúltera anda à caça de vida preciosa.
- Tomará alguém fogo no seio, sem que as suas vestes se incendeiem?
- Ou andará alguém sobre brasas, sem que se queimem os seus pés?
- Assim será com o que se chegar à mulher do seu próximo; não ficará sem castigo todo aquele que a tocar.
- Não é certo que se despreza o ladrão, quando furta para saciar-se, tendo fome?
- Pois este, quando encontrado, pagará sete vezes tanto; entregará todos os bens de sua casa.
- O que adultera com uma mulher está fora de si; só mesmo quem quer arruinar-se é que pratica tal coisa.
- Achará açoites e infâmia, e o seu opróbrio nunca se apagará.
- Porque o ciúme excita o furor do marido; e não terá compaixão no dia da vingança.
- Não se contentará com o resgate, nem aceitará presentes, ainda que sejam muitos.