Senhor Jesus Cristo, tu és a nossa esperança, agora e na hora de nosso morte!
Contagiados pelas tuas promessas, aguardamos a Vida Nova que vai brotar de nossas cinzas. Pois firmemente acreditamos que a morte é “passagem” do nosso ser, de um corpo marcado com o selo da imortalidade.
Bem sabemos que este nosso corpo não pode ir muito longe, já que é produto daqui da terra. Aguardamos outro, que jamais perecerá, uma vez que é produto do céu: à semelhança do Corpo que tu mesmo recebeste ao ressuscitar, primícia da nova humanidade, que por ti vive em ti espera…
Essa “passagem” pode ser mistério incompreensível para nós. Mas é mistério de esperança, não de tristeza. Mistério de vida, não de morte. Mistério que dá sentido à nossa existência humana e ao nosso peregrinar por este mundo…
Como tu mesmo disseste, Senhor: “Toda semente jogada no chão acaba por apodrecer. Depois, porém, ela volta à luz do sol, de roupagem nova e resplendorosa”.
Mas, se a erva do campos e as flores do jardim morrem e depois renascem, por que o ser humano uma vez golpeando pela morte, não poderia se levantar de novo?
Ao espalhar a semente pela terra revolvida, o camponês anda firme na esperança de que ela vai germinar e trazer alimento à mesa e alegria aos corações.
Mas nossa esperança de renascer para a Vida Nova tem mas fundamento que a do semeador. Por que ele se baseia na lei da natureza, e nós nos fundamentamos em ti, Senhor: em tua Palavra, em tuas promessas, em tua própria vitória sobre a morte…
Obrigado, Senhor, por esta esperança, primeira flor de tua ressurreição! Pois se, com efeito, sem ela seria terrível enfrentar a vida, mais terrível seria enfrentar a morte.
Amém.